Tentar simular ao máximo o dia da prova pode ajudar a tirar alguns segundos do tempo final, além de acostumar o corpo com a troca das modalidades. É o que diz o técnico de triathlon e diretor-técnico da Deluka Assessoria Esportiva, Dema Ribeiro, que opina: “Uma transição rápida e eficiente é a chave para fazer uma boa prova, independentemente da distância. Se for short ou olímpico melhor ainda”, completa.
“A transição pode ser considerada a quarta modalidade do triathlon”, salienta o treinador Emerson Gomes, da MPR Assessoria Esportiva, que sugere esse tipo de treinamento ao menos uma vez na semana. O triatleta Tales Camargo, 31, treina de seis a sete vezes por semana executando ao menos dois treinos de transições, sendo um de natação para bike e outro de bike para corrida. O segredo é estar confortável. “Ganhar alguns segundos nas transições não significa nada se não se ajeitar e sair bem para os 180 km de ciclismo do Ironman, ou secar os pés e colocar uma meia para a maratona. Se não tem nada incomodando, seu rendimento com certeza será melhor.”
Saiba como fazer
O treinador Claudinei Simões Pires, da Peixe Pro Assessoria Esportiva, apresenta cinco dicas para organizar as transições e economizar tempo.
O treinador Claudinei Simões Pires, da Peixe Pro Assessoria Esportiva, apresenta cinco dicas para organizar as transições e economizar tempo.
1 Prenda na bike tudo o que der com um elástico ou fita adesiva e coloque nos bolsos da roupa os demais itens
2 Organize os objetos a serem utilizados na ordem lógica. Primeiro o top e depois o capacete, por exemplo.
3 As sapatilhas devem ficar presas nos pedais e o calcanhar da sapatilha com um elástico preso ao garfo ou ao passador traseiro. Dessa forma elas ficarão na posição horizontal, facilitando a colocação do pé.
4 Na segunda transição, retire os pés da sapatilha e pedale com os pés sobre ela.
5 Aprenda a montar e desmontar com a bike em movimento, apoiando apenas um dos pés no pedal e “jogando” a perna sobre o selim.
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